41 semanas de gestação

Com 41 semanas de gravidez, ela é considerada gestação a termo tardio e é designada assim até 41 semanas e 6 dias. É comum os bebês nascerem entre a 38ª a 42ª semana, ele ainda está na média e o nascimento pode ocorrer a qualquer momento entre esse período.

Além disso, a maioria das gravidezes a termo tardio e pós-termo não estão realmente atrasadas e sim foram um erro de cálculo do tempo de concepção.

Mantenha a calma e busque atividades que possam te distrair

Por mais que seja difícil conter a ansiedade e pensar em outra coisa, há uma boa chance de você conhecer seu bebê essa semana, por isso fique calma.

Se mantenha ocupada durante esses dias, faça atividades leves, dê uma volta, assista a um filme, converse com os amigos, aproveite para ter um tempo para cuidar de você, vá ao cabeleireiro, manicure. Isso vai fazer com que você se sinta mais leve e relaxada enquanto espera a hora do parto.

O bebê na 41ª semana

Todos os órgãos do bebê estão completamente desenvolvidos desde a semana anterior. Nessa semana ele só continua acumulando gordura e esperando a hora de nascer.

Converse com seu médico

Acompanhamento nessa semana é fundamental. Seu médico, por razões de segurança, provavelmente irá conversar com você sobre a indução do trabalho de parto. Aguardar mais de duas semanas após a data estimada do parto não é recomendável.

Durante essa semana, você ainda poderá entrar em trabalho de parto por conta própria. Somente o médico, após realizar alguns exames poderá dizer se é melhor induzir o trabalho de parto ou esperar mais alguns dias.

Induzir ou não o trabalho de parto?

Quando o trabalho de parto não começa por conta própria, o médico pode sugerir induzir o trabalho de parto. Na 41ª semana, a gestação ainda é considerada a termo tardio e manter a gravidez a princípio não apresenta, porém ao se aproximar da 42ª semana, a placenta pode não ser tão eficaz na entrega de nutrientes para o bebê e manter a gestação pode trazer complicações.

Quando o trabalho de parto deve ser induzido?

A indução do trabalho de parto só é indicada quando há riscos para a saúde da mãe ou do bebê, como em casos de diabetes, hipertensão descontrolada ou gestação com cerca de 42 semanas.

A indução é um procedimento médico e pode trazer riscos, por isso deve se pesar prós e contras. A maioria dos médicos sugere a indução com 41 a 42 semanas de gestação, tudo vai depender das condições de sua gestação.

Hormônios e o trabalho de parto

Durante toda a gravidez, seu corpo é comandado por uma enxurrada de hormônios. Essas variações hormonais provocam alterações físicas e emocionais, e durante o trabalho de parto e no pós-parto, não seria diferente.

As contrações e a dilatação do colo do útero que ocorrem durante o trabalho de parto são resultado da secreção de hormônios como prostaglandinas e oxitocina. Outros hormônios também atuam nesse momento e no pós-parto, auxiliando a produção de leite materno.

A importância da oxitocina durante e após o parto

A principal função do hormônio oxitocina é iniciar as contrações do trabalho de parto. Por isso, quando o parto precisa ser induzido, a oxitocina é muitas vezes administrada.

A oxitocina também é conhecida como o hormônio do amor e está em alta após o parto.  É ela que cria o elo mamãe e bebê e o que chamamos de comportamento maternal. Ela também tem papel secundário durante a amamentação, facilitando a ejeção do leite materno.

Prostaglandinas, endorfinas e outros hormônios

As prostaglandinas são sinais químicos celulares que favorecem a maturação e a dilatação do colo uterino e, quando necessário, são administradas pelo médico para induzir o trabalho de parto.

Durante o trabalho de parto, o organismo materno produz endorfinas que são analgésicos naturais e aliviam as dores do parto. Nos estágios finais do trabalho de parto, seu corpo libera adrenalina, que dá uma energia extra para a mamãe antes de o bebê nascer.